O físico esguio, destacando-se entre os atletas em campo, acompanhou Rosembrick ao longo de toda a sua carreira. Essa peculiaridade fez com que o meia carregasse consigo o apelido carinhoso de “Mago da Bola”.
No entanto, essa característica, que levantou dúvidas na imprensa sobre seu futuro como jogador, também foi responsável pela lembrança especial de um momento marcante no futebol: um drible no zagueiro Domingos, na época no Grêmio, que se destacava pelo seu tamanho imponente e, por isso, era conhecido como “O Grande”.
O ano de 2005 destacou Rosembrick, o que justificou sua transferência para o Palmeiras no ano seguinte, por recomendação do técnico Tite. Sua passagem pelo Verdão foi breve, retornando ao Recife em 2007, desta vez para integrar o Sport. Essa experiência proporcionou ao meia a oportunidade de aprender com o que ele considera o melhor treinador de sua carreira.
Melhor momento no Santa Cruz
O jogador expressa profunda gratidão ao técnico Givanildo Oliveira, especialmente porque o fato de que Giva, enquanto no Santa Cruz, proporcionou ao atleta a oportunidade essencial de desempenhar seu melhor futebol.
Ao lado de Givanildo em 2005, antes de sua mudança do Recife para São Paulo, Rosembrick deixou uma marca indelével no Santa Cruz. Durante essa temporada, após a vitória sobre a Portuguesa, o time conquistou o acesso à Série A do Brasileiro de 2006, um feito que permanece marcante na trajetória do jogador.
“Givanildo foi tudo para nós todos. Foi um pai, irmão, amigo. É um cara que tem o nosso respeito no futebol e como pessoa. Era um cara ignorante com nós? Era. Givanildo cobrava, mas dava liberdade para todos falar e dá uma opinião no jogo. ‘Professor, me sinto melhor jogando aqui do que ali onde o senhor quer’. Para mim ele foi tudo. Me ensinou muita coisa, me ensinou a ser um jogador completo. Fora o Tite, para mim, foi o melhor.”