Zagueiro do Sport Recife emprestado pelo Internacional, Pedro Henrique participou de cinco jogos pelo clube gaúcho no Brasileirão, recebendo dois cartões amarelos, além de figurar no banco de reservas em outras duas partidas, todas na Série A.
Devido a esse histórico, América-MG, Atlético-GO, Bahia, Ceará, Chapecoense, Cuiabá, Grêmio, Juventude e Santos apresentaram uma denúncia ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), alegando irregularidades na participação do jogador no Sport.
Argumentavam que, conforme o entendimento do Regulamento Geral das Competições da CBF, os cartões recebidos indicariam duas atuações do atleta pelo clube gaúcho. Se tal interpretação fosse aceita, Pedro Henrique teria excedido o limite de partidas por um único time, o que o impediria de se transferir para outra equipe e jogar na Série A (como ocorreu no Sport).
No entanto, com base no Regulamento Específico do Campeonato Brasileiro, a CBF e o STJD não identificaram irregularidades, considerando apenas como atuações aquelas em que um jogador inicia uma partida como titular ou entra em campo durante o jogo. Consequentemente, na última quarta-feira, o STJD arquivou a denúncia apresentada pelos nove clubes.
Como ficou a situação?
Um dia após o arquivamento do Caso Pedro Henrique pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em 2021, o zagueiro voltou a estar disponível para o Sport. Nesta quinta-feira, o sistema de gerenciamento de elencos da CBF, que o mantinha como irregular, foi atualizado, permitindo que o atleta fosse utilizado pelo Leão.
O clube pernambucano enfrentava o risco de perder até 17 pontos caso fosse penalizado pela suposta atuação irregular do defensor em quatro jogos.
O vice-presidente de futebol do Sport, Augusto Carreras, já estava ciente dessa atualização. Conforme declarou o dirigente em uma entrevista, o sistema da CBF era o último obstáculo para que Pedro Henrique pudesse ser relacionado pelo técnico Gustavo Florentín.