Em 2020, o Athletico Paranaense contratou o meio-campista Jorginho, um dos destaques do Atlético-GO, com o objetivo de torná-lo titular absoluto da equipe. No entanto, o jogador foi subutilizado, causando irritação ao empresário Tiago Bastos. Em uma entrevista ao portal ‘Um Dois Esportes’, Bastos criticou a escassez de oportunidades para seu cliente e deixou em aberto a possibilidade de Jorginho sair do clube já em 2021.
Com 29 anos na época, Jorginho havia vivenciado sua melhor temporada na carreira no Dragão, acumulando 60 partidas e 13 gols entre 2019 e 2020. Anteriormente, ele havia passado pela Arábia Saudita, Coreia do Sul, além de ter jogado no Vila Nova e Grêmio Anápolis, sempre no cenário futebolístico goiano.
“O clube comprou o jogador que era o destaque do Atlético-GO para ser o 10 do time. É uma falta de respeito total com o atleta. Já que o clube não quer aproveitá-lo, que também não dificulte caso tenha alguma proposta para 2021. Dessa forma que está, com certeza não vamos ficar no Athletico no ano que vem”. Após deixar o Furacão, o jogador foi emprestado ao Ceará.
Novo litígio
Assim sendo, não foi apenas no Sport Recife que o jogador sofreu uma saída conturbada. A permanência de Jorginho sempre foi tratada com dificuldades pela gestão do Sport, apesar do interesse em renovar com o meia para a próxima temporada.
Primeiramente, devido a questões salariais e posteriormente em decorrência do desejo do jogador em atuar no exterior, conforme informou o departamento de futebol leonino. Na última semana, a trama adquiriu novos contornos jurídicos, quando o Sport acusou Jorginho de demonstrar pouco interesse em permanecer no clube, mesmo após ter sido notificado três vezes para assinar a renovação automática.
O Leão exigiu ressarcimento por cláusula indenizatória. Durante sua passagem com a camisa rubro-negra, o jogador participou de 53 partidas, marcou 13 gols e contribuiu com nove assistências.