goleiro da Juazeirense, Rodrigo Calaça, refutou a alegação de ter discutido com o diretor de futebol do Sport, Augusto Caldas, sobre a suposta tramóia do presidente e dirigente da equipe baiana nos eventos controversos do jogo válido pela primeira fase da Copa do Brasil.
Esta declaração foi feita pelo gestor rubro-negro durante a interrupção da partida transmitida pelo canal Sportv. O confronto entre as equipes foi suspenso por mais de uma hora devido a uma falha nos refletores do estádio Adauto Moraes.
Entre os incidentes que geraram controvérsia no jogo entre Juazeirense e Sport na estreia de ambas as equipes na Copa do Brasil, destacam-se o acionamento do sistema de irrigação por duas vezes, o “sumiço” dos gandulas, a presença de ambulância no gramado e a paralisação prolongada devido à falta de energia nos refletores.
O árbitro catarinense Ramon Abatti Abel encerrou a partida faltando cinco minutos, com o placar de 3×2 a favor da equipe baiana. Utilizando a mesma tática inicial do adversário, a falta de iluminação, a equipe leonina recusou-se a concluir o confronto após mais de uma hora de interrupção.
O que foi dito pelo goleiro e qual a regra?
Conforme o item III do Artigo 20 do Regulamento Geral de Competições (RGC) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o desfecho da partida deve ser determinado pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O texto estipula que “se o clube que não provocou a suspensão da partida estiver dependendo de saldo de gols para obter classificação nas fases ou competições seguintes, a situação será decidida pela Justiça Desportiva”. O goleiro também se manifestou:
“Venho por meio desta mensagem tornar público meu repúdio ao que foi dito pelo senhor Augusto Caldas, funcionário do Sport Club do Recife, de forma desonesta e imputando a minha pessoa. Nunca, em qualquer circunstância, eu acusaria ou colocaria em dúvida a honestidade e lisura da diretoria e presidência da Juazeirense”, afirmou o experiente arqueiro.
“Isso é uma atitude desesperada em não aceitar com hombridade a derrota. Está sendo apresentado agora uma queixa-crime. E esse cidadão será chamado para provar o que afirmou em meu nome. É uma situação lamentável e quem me conhece sabe que sou de poucas palavras, mas não pode deixar de manifestar minha defesa contra esse absurdo”