Durante uma entrevista com o comentarista Paulo Vinícius Coelho, o músico e compositor pernambucano compartilhou que, na sua infância, era torcedor do Sport. Entretanto, ao participar do time de basquete do Náutico durante a adolescência, encontrou-se diante de um dilema.
“Eu era muito pequeno, ficava ouvindo pelo rádio e era louco pelo Sport. Eu torcia pelo Sport. Só que depois fui jogar (basquete) no Náutico, com 13, 14 anos. E me sentia muito bem acolhido pelas pessoas.”
“Com isso eu me sentia constrangido em torcer pelo Sport porque estaria traindo o time que eu estava jogando. E se torcesse pelo Náutico estaria traindo meu time de coração. Sabe o que aconteceu? Deixei de torcer e hoje não torço para ninguém. Só pela seleção brasileira.”
Fez técnica se emocionar
Alceu Valença, o autor da obra-prima lançada no disco “Anjo Avesso”, de 1983, nascido em São Bento do Una, interior de Pernambuco, era torcedor do Sport na infância, jogou basquete pelo Náutico e passou a se sentir um traidor ao torcer para o Timbu contra o rubro-negro, ou vice-versa.
Alceu também se encantou por Pia Sundhage, a quem seguia no Instagram.
“Eu cantei esta música na campanha das Diretas Já, e diziam que ‘Anunciação’ anunciava a volta da democracia”, recordou Alceu.
Na conversa gravada na tarde de quarta-feira, Alceu compartilhou a história da música, dos versos, do mistério, da paixão pelo futebol e da torcida pela seleção de Pia Sundhage.