Além do surgimento das ações judiciais do atacante Chrystian Barletta e do Floresta (buscando receber os valores de repasse do zagueiro Marcos Victor), o Ceará parece estar enfrentando uma verdadeira crise administrativa.
Na última segunda-feira, os conselheiros do clube, Nilo Weber, Guilherme Magalhães, Pedro Gabriel e Paulo Vasconcelos, fizeram uma denúncia grave acerca de uma dívida de R$ 46 milhões do Ceará com a Receita Federal.
Em um pronunciamento divulgado em 23 de Janeiro nas redes sociais do Ceará, o presidente João Paulo Silva reconheceu os vultosos débitos que o Vozão possui em diversas esferas. Entre eles, destacam-se as dívidas com os atacantes Chrystian Barletta e Zé Roberto, totalizando cerca de R$ 15 milhões, e com a Receita Federal, atingindo a expressiva quantia de R$ 46 milhões.
De onde surgiu tanta dívida?
A dívida de R$ 46 milhões com a Receita Federal foi tornada pública pelos conselheiros em uma transmissão ao vivo no YouTube. No caso de Barletta e Zé Roberto, somando todos os valores pleiteados na ação, o montante alcança os R$ 15 milhões.
Também mencionou a dívida com o Floresta pela venda do zagueiro Marcos Victor. Quanto a Marcos Victor, o Ceará o transferiu para o Bahia por R$ 3,9 milhões em 2022. Deste valor, 40% deveriam ser repassados ao Floresta, aproximadamente R$ 1,56 milhão. João Paulo assumiu a responsabilidade por todos os cenários apresentados.
“Sobre esse assunto, o que quero dizer ao torcedor é que o Ceará não foi excluído do Profut. Realmente, o que saiu na imprensa que o Ceará tem uma dívida de R$ 46 milhões, é verdade.”
“Mas para deixar claro, nós apresentamos, no balanço de 2022, uma dívida de obrigações tributárias e parcelamentos de R$ 36 milhões. Então isso era do conhecimento de todos os conselheiros, até porque as contas foram aprovado em Assembleia.”