Ao anunciar a aquisição do atacante André em 2017, com a compra de 70% dos direitos econômicos para um contrato de cinco anos, o Sport deixou uma lacuna de informação, uma vez que o Sporting de Lisboa só havia revelado o valor dos 50% cedidos de sua parte, R$ 4 milhões.
Apesar da política de sigilo dos leoninos, o mistério sobre os 20% restantes não durou muito. Segundo o Uol, o Galo vendeu a sua parte por R$ 1,2 milhão – lembrando que o Corinthians, também presente, manteve o seu ativo de 30%.
Na ocasião, a projeção do blog já apontava que, em caso de proporcionalidade nos percentuais, o Sport teria que pagar R$ 1,6 mi ao Atlético. Portanto, conseguiu reduzir a pedida em R$ 400 mil. Finalmente, o valor exato da compra, considerando a conversão em euros da parte portuguesa (1,2 mi) e a cifra paga pelo clube mineiro, foi o seguinte: R$ 5.235.033.
Ranking da época
Em reais, essa foi a maior quantia bruta na época já paga por um clube do Nordeste a um jogador de futebol, superando o sérvio Petkovic, que custou R$ 5 milhões ao Vitória, há vinte anos. Naquela transação, o passe (formato da época) foi custeado pelo parceiro do rubro-negro baiano, o banco Excel-Econômico.
1º) André (2017, do Sporting para o Sport) – R$ 5,23 milhões por 70%
2º) Petkovic (1997, do Real Madrid para o Vitória) – R$ 5,00 milhões por 100%
3º) Kieza (2016, do São Paulo para o Vitória) – R$ 4,00 milhões por 100%
4º) Bebeto (1997, do Sevilla para o Vitória) – R$ 3,50 milhões por 100%
5º) Lenis (2016, do Argentinos Juniors para o Sport) – R$ 3,16 milhões por 50%
6º) Jackson (2016, do Internacional para o Bahia) – R$ 3,00 milhões por 70%
7º) Rogério (2016, do São Paulo para o Sport) – R$ 2,50 milhões por 25%
7º) Régis (2014, da Chapecoense para o Sport) – R$ 2,50 milhões por 50%
7º) Diego Souza (2016, do Fluminense para o Sport) – R$ 2,50 milhões por 100%
10º) Bebeto Campos (1998, do Fluminense para o Bahia) – R$ 1,7 milhão por 100%