Em um esporte tão intenso como o futebol, os jogadores precisam aproveitar as oportunidades que aparecem para conquistar a titularidade nos clubes e, quem sabe, dar início a uma história naquela equipe. Esse é o caso de uma das maiores revelações do Sport nos últimos tempos que, mal chegou, e já está mostrando a que veio.
É o caso do jovem lateral-direito Pedro Lima, de apenas 18 anos. Cria do Sport, ele foi vendido em junho deste ano ao Wolverhampton por aproximadamente R$ 61 milhões, se tornando a maior venda da história do futebol nordestino. E ele vem mostrando a que veio no clube inglês, tanto é que já foi titular em duas partidas amistosas da equipe.
Sua estreia, no entanto, acabou sendo ofuscada por um lamentável caso de racismo. Na partida amistosa entre Wolves e Como 1907, equipe comandada pelo ex-meia espanhol Cesc Fábregas, o zagueiro da equipe italiana teria dito palavras de cunho racista ao zagueiro Hwang Hee-Chan, do time inglês. Daniel Podence, companheiro de equipe do coreano, não gostou e deu um soco no zagueiro adversário.
Já a segunda partida foi mais tranquila, com direito a uma vitória por 3×0 sobre o Bristol City, da Inglaterra.
Detalhes da venda de lateral do Sport ao Wolves
A permanência de Pedro Lima no Sport já era vista como improvável, tendo em vista que o Chelsea havia demonstrado interesse no jogador. O clube londrino vem investindo bastante em jovens talentos do futebol sul-americano, contratando jogadores como o atacante Estêvão, de apenas 17 anos, que vem se destacando no Palmeiras. Entretanto, o Chelsea perdeu a disputa por Pedro Lima.
Em nota divulgada pouco tempo após a conclusão das negociações, o Sport afirmou que fez “o melhor negócio possível” e que um valor fundamental para a continuidade das negociações foi uma porcentagem de futura venda do atleta. No acordo, o Leão da Ilha ficou com o direito de receber 12,5% em cima de uma transferência no futuro.