Negócio de até R$ 1 bilhão: Sport dá primeiro passo concreto antes de vender o clube

Na semana passada, membros do Conselho Deliberativo do Sport se reuniram para organizar pontos essenciais do clube, fora das quatro linhas. O novo estatuto do clube foi pré-aprovado em votação de 70 membros, no total. 

Alguns assuntos não foram debatidos na reunião e aguardam o posicionamento de sócios. Uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) deve ser convocada e torcedores decidirão a confirmação de outros pontos debatidos. Os sócios terão o poder de determinar a adoção de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). 

Além disso, o atual presidente do clube, Yuri Romão conseguiu confirmar a compra de um terreno de 14 hectares, que visa o crescimento do CT José de Andrade Médicis. A ampliação do espaço foca no investimento nas categorias de base e futebol feminino.

SAF do Sport pode confirmar investimento bilionário

Antes mesmo de uma possível confirmação de um modelo SAF no clube, o Sport confirmou a compra de um terreno de 14 hectares, localizado nas imediações do CT José de Andrade Médicis. A obtenção do espaço visa o crescimento das instalações do Leão. 

Yuri Romão, atual presidente do clube, confirmou a compra do terreno como um avanço para continuar investimentos nas categorias de base e até mesmo no futebol feminino. 

“A gente passa a ter um espaço maravilhoso ao lado do atual CT, maior inclusive do que é o nosso. Estamos falando de 14 hectares a mais. O nosso tem nove e meio, mais ou menos. Isso vai nos possibilitar a construção de novos campos de treinamento pra base, pro futebol feminino e fazer com que aquela região, área nossa, se transforme numa fábrica de talentos”, disse Romão. 

Além do mais, o novo estatuto do clube rubro-negro, estar prestes a ser aprovado e novas ideias podem ser implantadas nos arredores da Ilha do Retiro. Os sócios, por meio de uma AGE, decidirão as novas regras, que podem confirmar a chegada do modelo SAF. 

Caso conclua a implantação da SAF no Sport, alguns investimentos podem ser incluídos ao projeto. Segundo os bastidores do clube pernambucano, o novo negócio pode ter bancos e investidores envolvidos e o planejamento pode render R$ 1 bilhão, em até 20 anos.