No futebol brasileiro, o termo “SAF” passou a ganhar uma maior relevância nos últimos anos. A sigla significa Sociedade Anônima do Futebol e nada mais é do que um novo modelo de gestão, que vem atraindo cada vez mais clubes. Só na Série A do futebol brasileiro, podemos citar equipes como Botafogo, Atlético-MG, Cruzeiro e Fortaleza que são comandadas atualmente por SAF’s.
E o modelo de gestão pode acabar chegando no Sport. Ao menos é o que afirma Yuri Romão, presidente da equipe. O mandatário do Leão da Ilha deu uma entrevista recente para o “CNN Esportes S/A” e afirmou que a tendência, nos próximos anos, é de que a equipe possa se tornar uma SAF.
“Eu não vejo outra alternativa. Se a gente for viver apenas das receitas de televisionamento ou no máximo de um patrocínio de camisa, a gente nunca vai chegar num volume expressivo, como o time do Flamengo. Junto ao Flamengo você tem um Palmeiras, Corinthians, São Paulo, o próprio Atlético-MG. São times que têm receitas gigantescas que a gente nunca vai conseguir chegar nesse patamar se a gente não tiver um investidor”, afirmou Romão.
Saiba mais sobre a SAF e como ela impacta o futebol brasileiro
Basicamente, trata-se de um modelo de gestão que permite que as equipes possam ser tratadas como empresa. A “Lei da SAF”, implementada pelo Congresso em 6 de agosto de 2021, estimula que as equipes mudem sua gestão passando a ser um clube-empresa, com financiamento específico para exercer a atividade do futebol.
As SAF’s permitem que as equipes sejam vendidas de forma total ou parcial para proprietários, que podem ser empresários ou uma empresa em específico. Os modelos de SAF mais famosos do Brasil até o momento são as do Botafogo, comandada pelo empresário John Textor, e do Vasco, vendida para a 777 Partners. Entretanto, a relação entre o Cruzmaltino e a empresa de investimentos norte-americana está passando por atritos, com o Vasco chegando até a mover uma ação contra a 777.