John Textor resolve vender clube para evitar falência
O empresário norte-americano John Textor está prestes a viver o ápice de sua passagem como dono da SAF que comanda o Botafogo. O time da estrela solitária está na liderança do Campeonato Brasileiro e, pelo futebol mostrado em campo, não dá indícios de que possa acontecer o mesmo do ano passado, quando o time perdeu o título para o Palmeiras. Sem contar com a final da Libertadores, que a equipe vai disputar no final deste mês contra o Atlético-MG.
No entanto, se engana quem pensa que Textor teve só momentos positivos quanto aos seus negócios no mundo do futebol. Acontece que o empresário precisou vender um dos clubes que comanda para conseguir ter um equilíbrio nas contas e evitar a falência.
Em entrevista recente, Textor afirmou que precisou vender o Crystal Palace para manter o Lyon. Os três clubes são parte da ‘Eagle Football’, conglomerado encabeçado pelo empresário que comanda também, outras equipes do futebol mundial. O Lyon gastou 145 milhões de euros em reforços, mas teve apenas 40 milhões de Euros em vendas, precisando equilibrar as contas para não cair no fair play financeiro.
Polêmicas de Textor no futebol brasileiro
Desde que chegou ao futebol brasileiro para comandar o Botafogo, Textor se tornou uma grande personalidade no futebol brasileiro por conta de suas polêmicas. A maior delas foi sobre a afirmação de que alguns jogos das últimas edições do Campeonato Brasileiro tiveram manipulação.
Em uma CPI no Senado, realizada em abril, o empresário afirmou que “a manipulação de resultados no futebol é uma realidade”. Citou, nominalmente, algumas partidas que teriam tido manipulação com base em relatórios produzidos por Inteligência Artificial (IA), algo que ele ainda não conseguiu afirmar com provas mais concretas.
Fora isso, Textor viralizou recentemente ao falar sobre uma suposta “desobediência” do Botafogo ao fair play financeiro. Em resposta a um dirigente do Flamengo, o empresário afirmou que o clube alvinegro tem um bom trabalho de scout.