O mundo do futebol é famoso por suas histórias complexas e situações muitas vezes controversas. Uma vivida atualmente pelo jogador Adryelson, zagueiro do Sport Recife, é exemplo disso. O atleta acionou o clube na Justiça do Trabalho, pedindo a rescisão indireta de seu contrato, sob a alegação de pagamentos inadimplidos em uma ação avaliada em aproximadamente R$ 3.446.680,00.
A falta de pagamento diz respeito a salários, 13º, FGTS e multas não pagas, totalizando, aproximadamente, seis a sete meses em aberto. Esse acúmulo de dívida gerou uma situação conturbada entre as partes envolvidas, uma vez que o jogador já havia notificado extrajudicialmente o clube, dando um prazo de 48 horas para a quitação do montante devido. Contudo, não houve resposta.
O jogador cobrou cerca de R$ 1 milhão em salários desde 2019, além dos valores integrais pendentes até o final de seu contrato, previsto para 2023. Ele deveria ter recebido um reajuste salarial no seu retorno ao clube. Contudo, a situação jurídica em andamento complica o pagamento das dívidas e afeta as negociações para uma possível rescisão amigável.
Os árabes não quiseram?
Além do Sport, o jogador estava emprestado ao Al-Wasl, dos Emirados Árabes, que poderia acionar uma cláusula de compra no contrato. No entanto, a proposta enviada pelo clube do Oriente Médio não agradou ao Sport e foi recusada. Em meio a essa confusão, Adryelson vem lidando com a pressão de uma situação jurídica delicada e a incerteza quanto ao seu futuro no futebol.
Neste período, o Al-Wasl preencheu a vaga que seria deixada por Adryelson, encerrando as chances de uma futura negociação. A ação jurídica tomada pelo zagueiro na Justiça do trabalho é mais um capítulo dessa conturbada história, que continua em aberto e espera uma resolução – seja ela no campo ou nos tribunais.