Ajudou quando o Sport mais precisou e agora vai mandar R$ 20 milhões ao Náutico

A Arena Pernambuco, local em que o Sport mandou parte dos seus jogos do ano de 2024, em decorrência das reformas da Ilha do Retiro, segue envolvido com processo judicial junto ao Náutico. O Tribunal Regional Federal (TRF), liderado pelo desembargador federal Francisco Roberto Machado, da 5ª Região, determinou a penhora de R$ 20.620.167,77, por conta de uma quebra de contrato dos administradores do local com o Timbu, em 2016. 

O clube alvirrubro entrou na Justiça, em 2023, com o pedido da ação do processo, cobrando, de maneira inicial, uma multa avaliada em R$ 14.030.580,42. Em decorrência dos juros e honorários, o débito da Arena passou para um pouco de R$ 20 milhões. Contudo, o Consórcio da Arena Pernambucano ainda pode recorrer da decisão. 

Náutico busca utilizar dinheiro para recuperar contas do clube 

Recentemente, o Sport aprovou o Plano de Recuperação Judicial e conseguiu firmar um deságio de 80% junto aos credores envolvidos. O clube rubro-negro pagará apenas 20% das dívidas dos últimos 20 meses e se tornou exemplo no futebol pernambucano. 

O Náutico planeja iniciar o mesmo segmento, mas depende do pagamento da indenização da Ação Judicial contra a Arena Pernambuco. Além da verba do processo do estádio, o Timbu também aguarda o recebimento de R$ 3,5 milhões de outra indenização, recorrente sobre as reformas dos Aflitos. 

O clube alvirrubro foi obrigado a retornar ao seu estádio, após a quebra do contrato da Arena Pernambuco. Vale ressaltar que o Consórcio da Arena tem forte vínculo com o Sport, que teve boa parte dos seus mandos de campo no local na temporada, em favor das reformas da Ilha do Retiro.