Artilheiro do Sport que foi afastado do elenco principal assina com time da Série B
O atacante Hernane Brocador, jogador que teve duas passagens pelo Sport, no ano de 2015, além de 2018 e 2021, e que ganhou destaque nacional após ser campeão da Copa do Brasil e artilheiro do Flamengo, em 2013, foi anunciado no Carajás, do Pará, de acordo com o presidente do clube Luciano Lima.
O experiente jogador de 38 anos foi anunciado na última terça-feira (8) e chega para reforçar a equipe na disputa da Segunda Divisão do Campeonato Paraense. A equipe da cidade de Parauapebas, no interior do Pará, lidera o Grupo D da competição.
Atacante ex-Sport acerta com clube da Segunda Divisão Paraense
Com o anúncio do Carajás, o atacante Hernane Brocador atuará pela primeira vez em um clube do norte do país e pretende continuar trazendo alegrias para a torcida paraense, com seus gols marcados. O jogador de 38 anos pode estrear no duelo entre Carajás x Independente, no próximo sábado (12), às 15h (horário de Brasília), no Estádio Rosenão.
Antes de sua ida ao Carajás, Hernane atuou pela Portuguesa-RJ, no Campeonato Carioca, deste ano. O centroavante disputou 25 partidas com a camisa da Lusa Carioca e balançou as redes em nove oportunidades.
Hernane Brocador ficou famoso por temporada brilhante pelo Flamengo, em 2013, quando marcou 36 gols e ajudou a equipe a conquistar a Copa do Brasil. Além disso, o atacante vestiu as cores de outros clubes tradicionais como Sport, Bahia e Grêmio.
O atacante passou pelo clube pernambucano, na temporada 2015, após experiência negativa no Al-Nassr, da Arábia Saudita e no Mirassol, e retornou ao rubro-negro de Recife em 2018. Com a camisa do Leão da Ilha, o Brocador jogou 116 partidas e marcou 37 gols. O atleta saiu do Sport após desentendimento com a diretoria do clube, por questões de atrasos salariais.
“Eu fico triste, por que eu não esperava que iriam agir daquela forma. Acabou a temporada e em 2021 eles vieram falar que eu ia treinar em separado na Ilha. Não entendi nada. Mandaram o recado e eu fui treinar lá na Ilha. Eu aguentei por volta de cinco meses e chegou uma hora que foi difícil. Começaram a não me pagar e aí eu decidi tocar minha vida e essa parte eles iam resolver juridicamente”, disse o atacante, ao Ge.