Contratado no início de julho de 2013, o volante boliviano Alejandro Chumacero, com 22 anos na época, chegou ao Sport envolto em expectativas. Já consagrado como ídolo no The Strongest, onde participou de 180 partidas e conquistou três campeonatos nacionais, além de ter sido convocado para a seleção da Bolívia, o jogador conquistou o carinho da torcida antes mesmo de estrear.
No entanto, o contrato inicialmente planejado para cinco anos com o jogador teve uma duração um pouco superior a cinco meses. Na reapresentação do elenco, a diretoria rubro-negra anunciou que Chumacero não estava nos planos para a temporada de 2014.
O destino do boliviano ainda estava indefinido naquele momento, mas a probabilidade maior indicava que o volante, que se encontrava na Bolívia, retornaria ao The Strongest. Isso se dava pelo fato de o Sport ter pago apenas metade do valor acordado para a aquisição de seus direitos federativos.
O que ocorreu?
Caso o clube pernambucano não quitasse os 50% restantes, o clube boliviano teria o direito de recuperar o atleta. O contrato de cinco anos de Chumacero com o Sport só seria válido caso o Leão decidisse assumir também a responsabilidade pelo montante remanescente.
O que de fato ocorreu, com o retorno do boliviano ao futebol de seu país, no próprio The Strongest. Conhecido pelo público brasileiro, especialmente pelos torcedores de São Paulo, Internacional, Santos e Atlético-MG, devido aos confrontos na Libertadores, Chumacero foi o principal atleta da seleção por um longo período.
Descrito pelo jornal local, El Diario Deportes, como “o melhor jogador do país”, Chumacero representou a principal esperança da equipe, que havia vencido a Copa América apenas uma vez na história, em 1936, de forma invicta.