Goleiro Magrão chegou a ter experiências com drogas

Antes de alcançar o status de ídolo que desfruta atualmente, o atleta enfrentou desafios significativos em sua trajetória no futebol. Admirador do lendário goleiro corintiano Ronaldo Giovanelli e torcedor fervoroso do alvinegro paulista em sua juventude, Magrão também foi fã de música heavy metal e passou por momentos difíceis relacionados ao uso de drogas quando participava de torcidas organizadas.

São experiências que ele opta por não ocultar, buscando servir de exemplo para as gerações mais jovens. “Tive amizades erradas dentro de torcida. A gente sabe que não é todo torcedor ‘organizado’ que é mau caráter e não presta. É uma minoria. E dentro dessa minoria comecei a ter contato. Através deles e de shows de rock comecei a experimentar algumas drogas e ter algumas experiências. Não foram muitas, mas tive”.

“A lição é que isso não serve. Alguns amigos tiveram fim trágico e isso não leva a nada, só a um caminho de destruição. Graças a Deus tive contato com pessoas que me levaram para os caminhos certos. E hoje agradeço muito a Deus por não ter entrado de cabeça nesse caminho, pois hoje eu não estaria aqui.”

Carreira antes do Leão


A trajetória profissional teve início em 1997, no Nacional-SP, equipe que atualmente participa da série A2 do Campeonato Paulista. Ao longo de sua carreira, passou por diversas agremiações, incluindo Botafogo-SP, Portuguesa, Ceará, Fortaleza e Rio Branco-SP, até receber o pedido do técnico Zé Teodoro e ingressar no Sport.

No clube rubro-negro pernambucano, além de conquistar reconhecimento esportivo, atingiu estabilidade financeira. “Já passei muito aperreio, tanto que cheguei a colocar quatro clubes na justiça. O único clube que me deu uma segurança financeira foi o Sport”.
Reverenciado por muitos como o maior ícone na história do clube, Magrão é alvo constante de homenagens por parte dos torcedores rubro-negros. Incontáveis relatos de tatuagens em sua homenagem e solicitações para a instalação de uma estátua do goleiro na Ilha do Retiro são testemunhos da intenção de imortalizá-lo na memória do clube.