Natural de Recife, a capital de Pernambuco, Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior, mais conhecido como Juninho Pernambucano teve destaque no time da Ilha do Retiro em sua trajetória como jogador profissional no Sport, entre 1993 e 1995.
Revelado nas categorias de base do Sport Recife aos 16 anos, Juninho, apesar de ter sido aprovado no vestibular para administração de empresas, optou por seguir no futebol. Permaneceu quase três anos nas divisões de base do Leão da Ilha e estreou no time principal em 11 de novembro de 1993, quando o Sport empatou em 0 a 0 com o Fluminense.
Integrando a “Geração de Ouro” do Sport, Juninho contribuiu para a conquista do título estadual e da Copa do Nordeste em 1994, tornando-se um ídolo para a torcida. Foi nesse período que se destacou como especialista em cobranças de falta, uma habilidade que mais tarde se tornaria sua marca registrada.
Graças às suas excelentes atuações, Juninho Pernambucano chamou a atenção de grandes clubes brasileiros. Recebeu uma oferta tentadora do Vasco da Gama, que prontamente aceitou. Apesar de um início desafiador, tornou-se peça fundamental para o Gigante da Colina em 1995, o mesmo ano em que foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira.
Durante sua passagem pelo Sport Recife, disputou 28 jogos, marcou vinte gols e conquistou dois títulos. Em seguida, teve passagens por clubes como Lyon, onde se tornou ídolo, Al-Gharafa, retornou ao Vasco em 2011 e jogou nos Estados Unidos pelo New York Red Bulls. Em 2013, Juninho voltou ao Cruzmaltino, encerrando assim sua carreira como jogador profissional de futebol.
Exímio Cobrador
Reconhecido como um exímio cobrador de faltas, Juninho assinalou um total de 77 gols dessa forma ao longo de sua carreira. No Vasco, o meio-campista foi responsável por converter 22 cobranças de falta, contribuindo para seu impressionante recorde de 76 gols pelo clube.
Já no Lyon, equipe francesa da qual é ídolo, Juninho marcou 100 gols, sendo notáveis 43 provenientes de cobranças de falta. Surpreendentemente, o lendário Pelé, considerado o maior jogador da história, fica em segundo lugar, com sete gols a menos que o talentoso pernambucano nessa habilidade específica.