Nascido como Alessandro Beti Rosa, em São Paulo, o goleiro Magrão tornou-se um verdadeiro símbolo do futebol pernambucano. Em 2018, comemorou sua 14ª temporada jogando com a camisa do Sport, um marco na história do clube ao superar 725 jogos e transformando-se em um exemplar de profissionalismo e respeito.
Os títulos são apenas uma parte da história do goleiro. Ele começou sua carreira em 1997, no Nacional-SP e experimentou a realidade de vários clubes, incluindo Botafogo-SP, Portuguesa, Ceará, Fortaleza e Rio Branco-SP. Entretanto, foi no Sport que encontrou sua verdadeira casa, alcançando reconhecimento esportivo e estabilidade financeira.
Referenciado como “Buffon do Nordeste”, apelido dado pelo ex-jogador e comentarista Ricardo Rocha, Magrão é amplamente admirado pelas torcidas adversárias. Sua carreira no Sport rendeu oito títulos, incluindo seis campeonatos estaduais, uma Copa do Nordeste, e um dos troféus mais cobiçados do clube, a Copa do Brasil de 2008.
Como foi a vida de Magrão antes do sucesso no futebol?
Apesar de ser um grande nome no futebol atual, Magrão não esconde os obstáculos que enfrentou para chegar ao sucesso. Inclusive, antes de se tornar um jogador profissional de futebol, Magrão enfrentou problemas ligados ao uso de drogas.
A experiência negativa, no entanto, serviu como um alerta para que não repetisse os mesmos erros. Ao ser sincero sobre seu passado, Magrão espera poder dissuadir outros jovens a seguirem o mesmo caminho.
Magrão não é apenas um ícone para os fãs de futebol, mas também um exemplo em casa. Seus filhos, Lucas e Rafael, seguem suas pegadas no caminho do esporte. Lucas, o mais velho, joga como lateral direito no Valgatara, na quarta divisão italiana. Já Rafael, joga como goleiro no time sub-17 da base do São Paulo.