O sétimo suspeito envolvido no ataque ao ônibus da equipe do Fortaleza foi detido. O incidente ocorreu após o confronto com o Sport na Arena de Pernambuco, em 22 de fevereiro. A prisão do homem de 33 anos aconteceu em Camaragibe, na região metropolitana de Recife, conforme informou a Polícia Civil de Pernambuco.
A operação, realizada na última quarta-feira (24), é parte da Operação Hooligans, contando com o suporte da Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva e outras entidades de investigação. Desde o dia 15 de março, o suspeito estava foragido e, com sua captura, o número de detidos sobe para sete, dos quais cinco são reincidentes em crimes relacionados a torcidas organizadas.
As prisões anteriores foram anunciadas nos dias 15 e 19 de março, além de 3 de abril. Dois indivíduos ainda estão foragidos. O grupo é investigado por tentativa de homicídio, incitação ao tumulto e danos.
Consequências do ocorrido
A investigação foi iniciada logo após o ataque, que ocorreu quando torcedores de uma torcida organizada do Sport lançaram bombas caseiras e pedras no ônibus que transportava a equipe do Fortaleza, resultando em ferimentos nos jogadores devido aos estilhaços de vidro.
O lateral-esquerdo Gonzalo Escobar sofreu um traumatismo cranioencefálico, enquanto outros jogadores, como os zagueiros Titi e Brítez, o volante Lucas Sasha e o lateral-direito Dudu, também foram atingidos por estilhaços. Titi, especificamente, teve ferimentos mais graves com estilhaços na panturrilha.
Vojvoda mandou a real sobre o ocorrido: “Eu posso falar por mim. Mas no ônibus, estavávamos mais de 30, 40 pessoas. Essa situação afeta a cada um de um jeito diferente. Há alguns jogadores que estavam lá dentro e a reação foi calma e outros reagiram de um jeito diferente. “
“É uma situação que vivemos que não posso falar por outros jogadores, que está esquecido, que vamos para frente, que não aconteceu nada… Outros podem dizer o contrário. É muito pessoal essa situação.”