Mazola Junior já passou por GIGANTE de Pernambuco?

Apesar de o Sport estar no G4 da Série B em 2011, a diretoria optou por demitir o técnico Hélio dos Anjos. Mazola Júnior, que comandava a equipe sub-20, foi promovido para assumir o posto de treinador principal. Com 42 anos, Mazola tinha sido contratado no início da temporada para liderar as categorias de base, após substituir Levi Gomes.

Anteriormente, atuou como auxiliar técnico no Cruzeiro, no Atlético Mineiro e no Kashima Reysol (do Japão), além de ter treinado times de menor expressão em Portugal e o Ituano.

Mazola não previa o desafio que enfrentaria na Ilha do Retiro. Ao assumir o time profissional do Sport, estreou na sétima rodada da Série B e saiu na 18ª, com o Leão fora do grupo dos quatro melhores da competição. Em 11 jogos disputados, conquistou apenas quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas. Embora tenha retornado à função de auxiliar técnico, PC Gusmão foi contratado, mas Mazola reassumiu após a demissão do treinador.

Naquela época, as chances de subir para a Primeira Divisão eram remotas. No entanto, Mazola conseguiu o acesso com quatro vitórias, um empate e uma dose de sorte na combinação de resultados dos concorrentes que brigavam pelo G4. Esse feito levou à renovação de seu contrato.

Retrospecto

Durante seu período no Sport, Mazola perdeu apenas um clássico, justamente o que decidia o título do Campeonato Pernambucano daquele ano. Em oito partidas à frente do Leão, obteve quatro vitórias, três empates e uma derrota. Ele deixou o clube sem ter perdido para o Náutico.

A derrota para o Santa Cruz, que resultou na perda do título do Campeonato Pernambucano, foi o episódio que levou à saída de Mazola Júnior. Embora estivesse sob pressão da torcida desde o início da temporada, o treinador foi mantido pelo presidente do clube, Gustavo Dubeux. A demissão era dada como certa quando o Leão perdeu por 4 a 1 para o Paysandu em casa, na primeira fase da Copa do Brasil.

No entanto, o treinador permaneceu no cargo, enfrentando polêmicas com atletas. Ficava evidente que não tinha controle total sobre o elenco. Um exemplo disso foi a falta de firmeza diante das reações intempestivas de Marcelinho Paraíba ao ser substituído em alguns jogos. Informações indicavam que, mesmo em caso de conquista do título estadual, ele não continuaria na Série A.