No jogo de ida da semifinal do Campeonato Cearense contra o Maracanã, a equipe tricolor prestou uma homenagem ao atentado ao ônibus do Fortaleza ocorrido após a partida contra o Sport, no Recife, em 22 de fevereiro.
Os jogadores entraram em campo utilizando uma camisa com “marcas de sangue” e, na parte de trás, havia a inscrição “1,5 centímetro”, referindo-se à medida que quase resultou em uma tragédia para um dos jogadores feridos na cabeça durante o episódio violento. Membros da comissão técnica, incluindo o treinador argentino Juan Pablo Vojvoda, também aderiram à vestimenta como forma de protesto.
Dezoito dias após o incidente, nenhum responsável foi preso. Dos jogadores lesionados durante o atentado, apenas o lateral Dudu e o goleiro João Ricardo foram novamente relacionados, enquanto o zagueiro Titi e o defensor Escobar permanecem fora.
Relembre o caso
Após o empate em 1 a 1 entre Sport e Fortaleza na quarta-feira (21), membros de uma torcida organizada ligada ao Rubro-negro realizaram um ataque ao ônibus da delegação do time cearense, que deixava a Arena de Pernambuco.
Bombas caseiras e pedras foram lançadas contra o veículo enquanto este transitava pela BR-232, causando ferimentos nos jogadores devido aos estilhaços dos vidros das janelas que foram quebrados. Vídeos do incidente foram divulgados pela diretoria do Leão alguns minutos depois.
Dudu, um dos jogadores que foi ferido no ataque ao ônibus do Fortaleza em Recife, foi novamente incluído na lista de relacionados por Vojvoda neste domingo (10), para o confronto contra o Maracanã, na primeira semifinal do Campeonato Cearense. A partida ocorrerá na Arena Castelão. No entanto, Titi e Escobar, outros atletas que foram feridos no incidente, permanecem fora da lista de relacionados.