Nas prisões, persiste o silêncio em relação à sociedade e às vítimas do atentado. Diante desse cenário, semelhante ao ocorrido há uma semana, no qual as autoridades mantêm-se caladas sobre o caso e, até o momento, não ofereceram respostas concretas ao incidente, o ataque ao ônibus do Fortaleza completa duas semanas na madrugada desta quinta-feira.
O incidente ocorreu em 22 de fevereiro, às 2h21, conforme indicado no Boletim de Ocorrência registrado pelo Fortaleza, após o jogo contra o Sport na Arena de Pernambuco. Na ocasião, o ônibus da delegação cearense foi alvo de um ataque a oito quilômetros do estádio, resultando em uma emboscada que deixou seis jogadores do Leão do Pici feridos.
Desde então, as investigações da Polícia Civil de Pernambuco continuam em sigilo. O órgão, sob a liderança da Secretaria de Defesa Social (SDS), permanece em silêncio, sem conceder entrevistas ou revelar detalhes das investigações em andamento, tendo concluído a fase de depoimentos de testemunhas.
Como está se dando as investigações?
Mais de 15 pessoas foram ouvidas pelos investigadores da Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva. Atualmente, a fase envolve o “confronto de relatos” e a análise de imagens capturadas por câmeras de segurança.
“A polícia garantiu a seguinte situação em comunicado: O caso segue em investigação pela Delegacia de Polícia de Repressão à Intolerância Esportiva. Todas as diligências necessárias para o esclarecimento do fato estão sendo realizadas, tais como tomada de depoimentos e perícias técnicas.
As investigações seguirão até o esclarecimento completo dos fatos -garantiu a Polícia Civil de Pernambuco, em comunicado.
É importante destacar que, na semana anterior, o secretário da SDS, Alessandro Carvalho, esclareceu que divulgar “o detalhamento passo a passo das investigações” poderia prejudicar o andamento do trabalho.