O Sport não contou com o volante Patrick para a temporada de 2018. Essa foi a declaração feita pelo empresário do jogador, Marcelo Robalinho, em uma postagem em rede social. Conforme o agente, que é sócio da empresa responsável pela gestão da carreira do atleta, as partes não chegaram a um acordo para a prorrogação do contrato, que estava previsto para se encerrar no final daquele ano.
“Infelizmente, nós da Think Ball (empresa que agencia a carreira do atleta) não conseguimos atender aos anseios e aos grandes esforços da diretoria do Sport Recife para renovação do contrato de Patrick para temporada 2018.”
“A renovação não dependia exclusivamente da vontade de Patrick e de seus representantes, uma vez que o mesmo possui vínculo federativo com outra entidade desportiva. Fica o muito obrigado ao Sport e sua maravilhosa torcida.”
Como foram os moldes?
O jogador tinha vínculo federativo com o Monte Azul, de São Paulo. No contrato de empréstimo com o Sport, estava estabelecida uma opção de compra de parte dos direitos. Contudo, o Leão não conseguiu viabilizar uma estrutura financeira para atingir o valor acordado.
Diante dessa situação, o clube buscou alternativas, considerando inclusive o reempréstimo do atleta. Entretanto, Patrick valorizou-se, apesar do desempenho abaixo do esperado do Leão na Série A, o que atraiu o interesse de outros clubes. Nos bastidores, há especulações de que equipes como Fluminense e Vasco manifestaram interesse e consultaram empresários sobre o jogador.
Patrick chegou ao Sport em junho de 2018 vindo do Goiás. O volante consolidou sua posição como titular no time, atuando como um verdadeiro “cão de guarda”. Ao longo do Brasileirão, registrou 32 participações pelo Leão da Ilha, usando a camisa 88, marcando três gols e acumulando impressionantes 92 desarmes certeiros, o terceiro maior recuperador de bolas no campeonato.