O futuro de Pedro Lima, jovem promessa da base do Sport, pode estar em xeque. O lateral do Leão da Ilha despertou o interesse do Chelsea, da Premier League, mas a transferência pode ser barrada por uma regra de visto de trabalho da Inglaterra.
A regra em questão, conhecida como “work permit” (visto de trabalho), exige que atletas estrangeiros atinjam uma pontuação mínima em um ranking para poderem atuar na Premier League.
A pontuação é calculada com base em diversos critérios, como tempo de jogo na seleção principal, minutos em competições nacionais e internacionais, posição do time na liga nacional, desempenho em competições internacionais e nível da liga em que o atleta atua.
No caso de Pedro Lima, que ainda não estreou na seleção brasileira principal e não atuou na Série A do Campeonato Brasileiro, a pontuação segue bem abaixo do necessário para obter o visto de forma automática.
Para ter uma ideia da dificuldade, Andrey Santos, outro jovem talento brasileiro que foi vendido ao Chelsea no ano passado, precisou voltar ao futebol brasileiro por empréstimo e atuar no Mundial Sub-20 para conseguir a pontuação necessária para estrear na Premier League.
Futuro de Pedro Lima
Embora a situação pareça desanimadora, nem tudo está perdido para Pedro Lima. Em junho de 2023, a Federação Inglesa (FA) flexibilizou as regras de visto de trabalho para permitir que atletas de fora do país consigam atuar nas ligas inglesas sem estarem nos padrões da GBE.
Com as novas regras, quatro jogadores serão permitidos para times que atuam na Premier League e Championship (segunda divisão inglesa). Já nas equipes da League One e League Two, divisões mais abaixo, serão permitidos até dois atletas nesses critérios.
A flexibilização das regras abre uma brecha para Pedro Lima, mas ainda não garante sua ida ao Chelsea. A decisão final caberá ao clube inglês, que precisará avaliar se o jogador se encaixa nos critérios da nova regra e se ele tem potencial para contribuir para a equipe.
O futuro de Pedro Lima no Chelsea ainda é incerto. A regra de visto de trabalho pode barrar a transferência do jovem jogador, mas a flexibilização das regras pela FA abre uma brecha para que ele possa realizar seu sonho de atuar na Premier League.
A decisão final caberá ao Chelsea, que precisará avaliar se o jogador tem potencial para se destacar na liga mais competitiva do mundo.