Atualmente residindo na Itália desde sua saída do Sport em 2019, o goleiro Magrão revelou em entrevista ter recebido propostas de outros clubes após rescindir seu contrato com o Leão. Naquela época, o arqueiro optou por se aposentar ao término do vínculo com o clube, decidindo não ingressar em nenhuma outra equipe.
Em uma conversa com o repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, o atleta mencionou ter sido sondado por clubes como América-MG, times de São Paulo e até mesmo pelo rival Náutico. Contudo, o jogador não manifestou interesse em dar continuidade à sua carreira, uma vez que já havia decidido encerrar essa etapa de sua vida esportiva ao pendurar as chuteiras.
“Quando eu estava em São Paulo, após sair do Recife, meu ex-treinador de goleiros, Gilberto, me ligou dizendo: “Magrão, tu não quer vir para o Náutico?” Eu perguntei logo se ele estava doido. ‘Eu sai daí no meio de uma fumaça danada e tu quer me levar pro fogo de novo?’ Eu mandei agradecerem ao presidente, mas falei que não iria.”
“Outros clubes também vieram, como o América-MG. Eles estavam na mesma competição que o Sport. Ai eu pensei: “vou jogar contra o Sport?” Tiveram alguns times do interior de São Paulo também;”
Entrou na Justiça contra o Leão
Em 21 de junho de 2019, durante a reapresentação do Sport para a preparação visando o retorno à Série B, Magrão não compareceu ao Centro de Treinamento João de Andrade Médicis, gerando dúvidas sobre seu repentino desaparecimento.
Após dias de silêncio do atleta, tornou-se público que ele havia acionado judicialmente o Rubro-negro, alegando salários atrasados, falta de recolhimentos do FGTS, direitos de imagem, férias, 13º e premiações, totalizando R$ 5.016.083,16.
O impasse, que tramitou na 10ª Vara do Trabalho de Recife, foi resolvido nesta terça-feira, com o clube e o advogado de Magrão, Leonardo Laporta, anunciando a proximidade de um acordo na última semana. Agora, o acordo foi finalizado, ajustando a quantia para R$ 1.875.000,00, a ser paga em 44 parcelas.