A novela envolvendo a proposta do Internacional pelo goleiro Caíque França chegou ao seu ápice com um final trágico para o Sport. Após recusar uma oferta considerável do Colorado, o Leão viu seu goleiro falhar em momentos cruciais, levando a uma derrota dolorosa e consequente eliminação precoce na Copa do Nordeste.
Na manhã desta quarta-feira, a notícia de que o Internacional havia feito uma sondagem pelo goleiro Caíque França começou a circular. João Marcelo Barros, membro do comitê gestor de futebol do Sport, confirmou a abordagem, mas reiterou a decisão firme do clube:
“Fomos procurados pelo Inter, mas não temos interesse em negociar o atleta”, afirmou Barros.
O Sport, que possui 100% dos direitos sobre Caíque, contratou o goleiro no final do ano passado após sua saída da Ponte Preta. Visto como um investimento estratégico, o contrato de Caíque inclui uma cláusula de renovação automática, baseada no cumprimento de metas, como o acesso à Série A.
O Contrato de 1+1
Raphael Campos, também membro do comitê gestor, explicou recentemente ao Podcast Embolada a estrutura do contrato de Caíque França. “Caíque França tem um contrato que chamamos de 1+1. Nossa gestão vai até o fim do ano, então tivemos o cuidado de garantir a possibilidade de renovação automática ao final do contrato,” detalhou Campos.
A recusa da proposta do Internacional, que buscava um substituto após a lesão de Ivan, foi vista como um movimento de confiança na capacidade do goleiro de levar o Sport aos seus objetivos na temporada.
A Falha Decisiva
No entanto, o destino foi cruel. Durante a semifinal da Copa do Nordeste, contra o Fortaleza, Caíque cometeu erros cruciais que resultaram em gols do adversário, culminando na derrota por 4×1 na Arena de Pernambuco. A eliminação doeu não apenas pelo resultado, mas pela performance decepcionante de um goleiro que era visto como peça-chave para o sucesso do time.
A decisão de manter Caíque, mesmo diante de uma oferta financeira robusta, agora parece uma jogada arriscada que não deu certo. O Sport, que poderia ter reinvestido os fundos da venda em outras áreas do elenco, se vê questionando se a recusa foi, de fato, a melhor escolha.
Com a volta das atenções para a Série B do Campeonato Brasileiro, o técnico Mariano Soso e a diretoria do Sport precisarão não apenas reconstruir a confiança na equipe, mas também lidar com as críticas da torcida e da mídia.