O Palmeiras comprou de maneira definitiva 60% dos direitos econômicos do jovem goleiro Aranha, de 17 anos, que estava no clube por empréstimo do Sport Recife. O registro de rescisão com o Sport e o contrato definitivo com o Palmeiras já estão protocolados no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF desde o final do ano passado.
O Sport ainda detém 40% dos direitos do goleiro, o que pode render um bom dinheiro em uma futura venda. Segundo informações apuradas pelo ge, o clube pernambucano recebeu R$ 800 mil pela venda dos 60% ao Palmeiras.
Além disso, há uma cláusula que permite ao clube paulista adquirir mais 20% dos direitos do jogador por R$ 1,5 milhão, com prazo de 18 meses para efetuar o pagamento.
Pode vir uma bolada
A expectativa de uma boa venda futura se baseia no histórico recente do Palmeiras em negociações internacionais. O clube paulista tem realizado transações significativas com clubes europeus.
Um exemplo recente é a negociação em andamento entre Palmeiras e Chelsea pelo meia-atacante Estêvão, de 17 anos. As negociações estão em fase final, com um valor aproximado de 60 milhões de euros (cerca de R$ 350 milhões). O Palmeiras tem direito a 70% dessa quantia, enquanto Estêvão e sua família ficam com os 30% restantes.
Com o mercado europeu de olho nos talentos brasileiros, o Sport Recife vislumbra a possibilidade de lucrar ainda mais com futuras transações envolvendo Aranha. A estratégia de manter uma porcentagem dos direitos econômicos dos jogadores vendidos é uma forma inteligente de garantir receitas adicionais no futuro.
Portanto, o Sport, além de ter uma receita imediata, pode ganhar ainda mais com a venda futura do goleiro, caso ele se destaque no Palmeiras e chame a atenção de clubes internacionais. Esse modelo de negócios reforça a importância das categorias de base e da formação de jovens talentos no futebol brasileiro.