O Sport Club do Recife, juntamente com os outros 24 times da Liga Forte Futebol, concluiu um acordo definitivo com a Life Capital Partners, grupo líder dos investidores responsáveis por realizar um aporte de R$ 2,6 bilhões ao longo dos próximos 18 meses, adquirindo 20% de seus direitos comerciais.
Em contrapartida, a Liga Forte Futebol e os investidores ficarão encarregados de gerenciar as receitas comerciais geradas por esse bloco de clubes no Campeonato Brasileiro. Este é um passo significativo para o futebol brasileiro no que diz respeito às negociações e à organização coletiva dos clubes, visando oferecer um produto mais equilibrado e atrativo, inspirado nos principais campeonatos do mundo.
Para o Sport Club do Recife pelo menos segundo o que foi dito em pronunciamento oficial, esse novo momento proporcionará avanços em importantes áreas planejadas para o biênio atual, incluindo a ampla profissionalização do clube, a requalificação estrutural, a reestruturação administrativa e financeira, além de investimentos no patrimônio, tecnologia e recursos humanos.
O que será feito?
No que diz respeito ao uso desses recursos, sabe-se que em março, o Rubro-negro entrou com um pedido de Recuperação Judicial. No mesmo mês, o pedido foi deferido pela Justiça, e ao longo do ano, o clube habilitou credores para consolidar uma lista em 27 de julho.
Nessa lista, apresentada como parte do plano de pagamento aos credores com um deságio de 80%, o Sport alegou um passivo líquido de R$ 148,3 milhões, podendo chegar a R$ 350 milhões.
Em processo de reestruturação de dívidas, o Sport solicitou autorização à Justiça em novembro de 2023 para receber o aporte da Liga Forte Futebol (LFF). A liga, em parceria com o Grupo União, havia vendido 20% dos direitos econômicos por 50 anos.
Essa transação foi concluída por cerca de R$ 2,6 bilhões, divididos entre os clubes que compõem o grupo. O aporte, no valor de R$ 200 milhões, seria destinado e distribuído entre os clubes da Série B do bloco.