Na última terça-feira, o Conselho Deliberativo do Sport aprovou a proposta de reforma do estatuto do clube. As principais alterações na “Constituição Federal” rubro-negra abrem o caminho para a possível chegada de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) à Ilha do Retiro.
No entanto, a decisão final ficará a cargo dos sócios. A convocação para a Assembleia Geral de Sócios será responsabilidade do presidente executivo, Yuri Romão, que recentemente enfatizou a necessidade de agilidade no processo.
Ele poderá convocar os associados a qualquer momento, respeitando um prazo mínimo de cinco dias úteis com a devida convocatória. As modificações no estatuto foram realizadas por uma Comissão Especial, composta pelos ex-presidentes Leonardo Lopes, João Humberto Martorelli e Arsênio Meira, além de Rodrigo Guedes (atual vice-presidente Jurídico), César Caúla, Pedro Henrique Alves e o presidente da comissão, Ademar Regueira.
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Silvio Neves Neto, diretor jurídico, também contribuiu. Entre as exigências, está a preservação do símbolo, signos, hino e imagem do clube. Ademais, o Sport deverá manter uma participação mínima de 10% nas ações do futebol.
“Agora temos uma proposta adequada ao mundo atual, com um modelo de governança corporativa. Retiramos a estrutura engessada, centralizada, presidencialista, para uma estrutura onde as diretrizes vão ser tomadas por um Conselho de Administração.”
“O ponto fundamental (da reforma) foi a autorização que esse estatuto está dando para a realização de uma SAF. Não estamos criando uma SAF, isso passa por todo um processo, mas autoriza o clube iniciar e realizar a transformação na SAF.”