A CBF implementou medidas mais rígidas em seu novo regulamento geral, visando um maior controle sobre as atividades de marketing nos estádios durante suas competições. O foco principal é garantir que apenas os patrocinadores associados ao Campeonato Brasileiro e à Copa do Brasil sejam exibidos nos campos antes, durante e após os jogos.
Essa decisão terá impacto em acordos de patrocínio de alguns clubes, que anteriormente vendiam esses espaços livremente. Um deles era o Sport, que já se adaptou a tal medida e adotou o regimento aplicado pela CBF. Retirando todos aqueles anúncios que poderiam ser considerados como pirataria.
O modelo adotado pela CBF assemelha-se ao internacional, aplicado na Libertadores e na Copa do Mundo, onde os estádios devem exibir exclusivamente marcas de parceiros oficiais durante as partidas, considerando outras abordagens como marketing de emboscada.
Qual a regra final?
As restrições estabelecidas pela entidade foram delineadas em três novos artigos. No primeiro ponto, a CBF autoriza ações de marketing realizadas pelos clubes com seus parceiros nas zonas de campo, desde que tenham a prévia aprovação da entidade até 1h30 antes da partida ou durante o intervalo.
Além disso, ações envolvendo sócios-torcedores também são permitidas, mas a exposição de marcas comerciais nas arquibancadas e cadeiras está proibida, conforme o Art. 43. Limites e diretrizes específicas para placas e exposição de marcas também foram estabelecidos.
Para os clubes, esses espaços representavam oportunidades de venda. O regulamento estabelece regras para as agências encarregadas das ações de patrocínio, exigindo que a montagem das estruturas para a exposição dos parceiros seja concluída até três horas antes do jogo.
Essas medidas da CBF surgem em um momento em que houve um aumento na receita comercial para clubes e para a confederação, resultante da venda de placas publicitárias e outras iniciativas.