O Fortaleza chegou à capital cearense nesta quinta-feira após o incidente contra a delegação tricolor em Recife. Após o empate contra o Sport, pela Copa do Nordeste, o ônibus do Leão foi alvo de um ataque com pedras, resultando em seis jogadores feridos.
No desembarque, o CEO do clube, Marcelo Paz, caracterizou o incidente como “premeditado” e afirmou que a equipe só deveria retomar as atividades esportivas após a devida punição dos responsáveis. Marcelo também abordou a situação dos jogadores feridos, sendo João Ricardo e Escobar os casos mais graves.
“A gente estava trabalhando, não teve hostilidade no jogo e depois aconteceu isso. O Fortaleza só deveria voltar a jogar quando estivesse com os jogadores recuperados, até para dar exemplo. Nossos médicos vão nas casas dos jogadores, porque hoje é dia de descanso. As pessoas que fizeram aquilo não podem passar impunes.”
Mais aspas
“Saímos do jogo e, para quem não conhece, a Arena Pernambuco é distante de Recife. Vimos o movimento de torcedores do Sport com camisa amarela e de repente o impacto e jogadores gritando. Vi o Sasha ferido e sangrando, terror, não sabíamos o que tinha acontecido. Tinha uma viatura e seis motos, mas não foi suficiente. Para mim foi um ato premeditado.”
“A nossa preocupação inicial foi de socorrer os ferimentos. O Escobar foi quem mais se lesionou, fomos para o hospital, fazer B.O. Acho importante falar que o João Ricardo está com seis pontos na cabeça.”
“O Escobar está com 13 pontos e trauma cranioencefálico. O Fortaleza não tem condições de jogar, só pode voltar a jogar quando esses atletas estiverem recuperados. Tem que punir, tem que ter uma reação de verdade, não nota de repudio.”