Após o deferimento do pedido do Sport pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e a concessão do efeito suspensivo para o retorno do público aos estádios após o incidente envolvendo torcedores contra a delegação do Fortaleza, o auditor-relator do processo, Felipe Bevilacqua, analisou o caso e emitiu uma nova decisão.
Em um despacho divulgado nesta quinta-feira, 21, Felipe Bevilacqua manteve a decisão de permitir a presença de público nos jogos do Sport até o julgamento do recurso, porém proibiu a participação de qualquer torcida organizada associada ao clube no estádio.
A responsabilidade de garantir o cumprimento dessa decisão recai sobre o Leão da Ilha. Além disso, o clube terá que manter fechado o espaço destinado às torcidas organizadas, exibindo faixas com mensagens de paz.
Qual a punição?
No dia 12 deste mês, durante o julgamento na 2ª Comissão Disciplinar, o Sport foi punido com oito jogos de portões fechados como mandante (e sem alocação de ingressos para seus torcedores em jogos como visitante) e uma multa de R$ 80 mil.
Após a divulgação do acórdão do processo, o departamento jurídico do clube da Ilha do Retiro solicitou o efeito suspensivo, obtendo uma resposta positiva. O ataque à delegação do Leão do Pici, ocorrido entre a Arena de Pernambuco, em São Lourenço da Mata, e o hotel no Recife.
O balanço final resultou em seis jogadores feridos: o goleiro João Ricardo, o lateral-direito Dudu, os zagueiros Brítez e Titi, o lateral-esquerdo Gonzalo Escobar e o volante Lucas Sasha. O CEO da SAF do Tricolor, Marcelo Paz, revelou que mais de 1.200 lesões corporais foram identificadas nos atletas após o ataque ao ônibus.