O Fortaleza retornou à capital cearense nesta quinta-feira após o ataque sofrido em Recife. Após o empate contra o Sport, o ônibus foi alvo de pedradas na saída da Arena Pernambuco, resultando em seis atletas feridos. Marcelo Paz, CEO do Leão, detalhou a condição de cada um, destacando que Escobar sofreu trauma cranioencefálico.
Pedras e uma bomba foram lançadas na lateral do ônibus, danificando vidros e causando sérios danos à estrutura interna. Os jogadores, João Ricardo, Escobar, Titi, Brítez, Lucas Sasha e Dudu, foram imediatamente encaminhados ao Real Hospital Português, em Recife, após o atentado.
No desembarque, Marcelo Paz classificou o incidente como “premeditado” e declarou que o time só deveria retomar as atividades após a devida punição dos responsáveis. Os jogadores receberão atendimento médico domiciliar nesta quinta-feira (22).
Fortes palavras
Durante o desembarque, observou-se Dudu com os braços e a perna esquerda enfaixados, enquanto João Ricardo e Lucas Sasha estavam com curativos. Escobar teve o rosto coberto.
“Acho importante falar que o João Ricardo está com seis pontos na cabeça. O Escobar está com 13 pontos, alguns no supercílio e outros na boca, está com trauma cranioencefálico. O Titi está com pedaço de vidro na panturrilha que não conseguiu ser retirado.”
“O Dudu está com estilhaços no corpo. O Fortaleza não tem condições de jogar, só pode voltar a jogar quando esses atletas estiverem recuperados.”
“A gente estava trabalhando, não teve hostilidade no jogo e depois aconteceu isso. O Fortaleza só deveria voltar a jogar quando estivesse com os jogadores recuperados, até para dar exemplo. Nossos médicos vão nas casas dos jogadores, porque hoje é dia de descanso. As pessoas que fizeram aquilo não podem passar impunes.”