Utilizando sua experiência como zagueiro combativo, que busca acertar a bola ao máximo, Durval analisa a marcação dos adversários visando conter o camisa 10 da Seleção, Neymar. Aposentado no Sport, o defensor atuou ao lado do craque quando ambos vestiam a camisa do Santos, clube que revelou Neymar e onde Durval se destacou em competições nacionais e internacionais.
Para Durval, muitos adversários deixam de focar na bola e partem para agressões. Apesar de isentar o craque e reconhecer que ele enfrenta uma marcação intensa, o zagueiro leonino enfatiza a importância de abordar o jogo com firmeza, mas mantendo a honestidade.
“É uma pena os adversários acharem que só conseguem parar ele na base da pancada. Claro que tem que chegar junto, mas na bola, na honestidade. Nunca joguei contra ele. Sempre fui titular.”
O defensor que compartilhou o campo com Neymar durante três anos e conquistou títulos pelo clube da Baixada Santista, foram tricampeões do Paulistão (2010-12) e conquistaram a Copa do Brasil, a Recopa e a Libertadores da América.
Lançou a braba
Quando perguntado sobre a frequência com que o atacante da Seleção e do PSG sofre quedas durante as partidas, o zagueiro foi claro ao afirmar que o craque é alvo de perseguições, não se deixando cair de propósito.
Ele reconhece que, em alguns momentos, Neymar pode valorizar a situação, mas ressalta que isso ocorre devido à sua ousadia em campo, provocando adversários e, consequentemente, recebendo muitas faltas.
“Neymar é muito perseguido dentro de campo, sempre foi. As faltas que ele sofre, na maioria das vezes, são falta mesmo. Ele não cai por cair, mas, em alguns casos, ele dá aquela valorizada. Neymar é ousado e isso irrita o adversário.”